Sofrer por amor não é nenhuma frescura. A tal dor de se sentir rejeitado pela pessoa amada é tão real quanto bater o dedo mindinho do pé na parede. Ou cair de bicicleta. Ou uma picada de injeção... enfim, é o que diz uma nova pesquisa da Universidade de Michigan, ao constatar em um estudo que experiências de rejeição social e experiências sensoriais dolorosas ativam as mesmas áreas no cérebro.
Por mais que pareçam diferentes tipos de dor, a experiência constatou que tanto um pé na bunda quanto um machucado físico ativam regiões do cérebro chamadas córtex somatossensorial e a ínsula dorsal posterior. O estudo foi feito com 40 voluntários que disseram que se sentiam rejeitados após o término inesperado de um relacionamento amoroso ocorrido nos últimos seis meses.
A experiência propunha para cada participante duas tarefas, enquanto tinham seus cérebros examinados por ressonância magnética funcional. A primeira, relacionada à sensação de rejeição; a outra, com respostas à dor física. A constatação dos pesquisadores, coordenados pelo psicólogo Ethan Kross, foi que as sensações de rejeição social ativam as mesmas regiões cerebrais envolvidas com a dor física – e que raramente são ativadas em estudos de neuroimagens de emoções.
Agora, vamos combinar. Em terras tupiniquins, sabíamos disso faz tempo...
Fonte: Agência FAPESP. Em breve o artigo Social rejection shares somatosensory representations with physical pain poderá ser lido na íntegra por assinantes da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Dói, deixa cicatriz, e, muitas vezes, faz questão de aparecer só para ser lembrada! :(((
ResponderExcluirAdorei, Cinthia! Li tudo! XD
ResponderExcluirE quanto ao post, é, dói mesmo. Nem precisava de pesquisa científica pra eu saber disso. :)
Bjo!